Para não dizer!
Que dá vida só sei escrever o que causa o sofrer.
Que dá vida só sei escrever o que causa o sofrer.
Resolvi soltar o humor, armar o picadeiro!
Rir com louvor!
Somos todos palhaços, no país do fiasco!
Elegemos um pobre que disso entendia!
Tão bom no
que faz, que da noite pro dia
ficou rico até demais.
Sem gostar de ler, vira doutor honoris causa,
presente de
andropausa.
Se não bastasse um rombo no mandato!
Se não bastasse um rombo no mandato!
A turma reelegeu
de novo o rato.
Haja queijo tupiniquim, pra aguentar o botequim.
Era esperado que chamasse os amigos novos, velhos e antigos.
Afinal, o país do carnaval deu emprego ao maioral.
Se você se aposenta por invalidez, o bico já não pega!
Lá se foi a tua vez.
Lá se foi a tua vez.
Sinônimo de Silva é popular, padrinho não vai faltar.
O pobre “cumpanheiro”, acumula a aposentadoria!
Enche o
tanque da lancha todo dia.
De auditoria e pizza no prato, o povo está sem saco.
Saiu, mas não saiu, deixou outra no lugar.
Essa fez direito a lição antes de se instalar.
Abriu as portas da nação, pros vagabundos entrar.
Nessa história de dim dim, me sinto como "Geni e o Zepelim!
Entre as nuvens, flutuantes, paira um país gigante.
Tão nobre!
Tão cheirando a brilho e cobre!
Tão cheirando a brilho e cobre!
Todo dia é uma heresia!
Viver em romaria a rezar!
Na esperança que um dia!
O país volte a andar!
O país volte a andar!
Para tentar alcançar!
O que no passado já foi!
No futuro há de chegar!
O que no passado já foi!
No futuro há de chegar!
Nas eleições eles vem beijar a tua mão.
O prefeito de joelhos, o governador de olhos vermelhos.
O deputado e o vereador te amam com ardor.
Geni se deita de novo!
Na esperança de tudo melhorar.
Na esperança de tudo melhorar.
Mal a urna canta o resultado!
E pedrada vai levar!
E pedrada vai levar!
Vai com “ele” vai Geni!
Você é feita pra apanhar!
E boa de cuspir!
Você dá pra qualquer um!
Que venha de Garanhuns!
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