Penso no que vem a
ser “racional".
Seria razão dentro da
sensatez?
Será possível?
Numa Torre de Babel global?
Numa Torre de Babel global?
De rostos e fotos não atualizadas.
Credos, raças e
conceitos místicos.
Causas e motivações!
Defendidas aos
Defendidas aos
GRITOS!
Pedidos de ajudas
intermináveis.
Para cães,
crianças ou barragens.
Guerras transformadas
em números.
Rostos que não veremos jamais!
Apenas baixas e mortes!
Realidade de fatos!
Realidade de fatos!
Preciso de abraços!
Muitos abraços!
Nessa dor do descaso
me desgraço!
Me lembrem de
fato.
Que não sou apenas mais
um artefato.
Mundo racional todo anormal.
A música salva entre
um e outro.
Me lava a alma, entre são e louco!
Penso em parar!
Minha
vida retornar.
Já que a virtual tornou-se tão real.
Tudo está aqui, sem levantar.
A cadeira pede férias.
Por não mais me aguentar.
Muitos comem
lendo e ouvindo.
Digerindo ávidos e loucos.
Num momento ou outro, um engasgo é fatal.
Que ânsia é essa por
saber?
Algo estranho vai
acontecer?
Preparam-se munidos
de informação.
É real o poder dessa união.
Todos juntos contra um
furacão!
Rezas, terços e velas.
Bloqueiam o Patrícia!
As montanhas da nação mexicana
unem a internet em volta de um drama.
Que pressa é essa de tudo ver?
Por que corremos, se o
dia já voa?
A Candinha virtual virou banal.
Escolhem a bel
prazer o que vão querer.
Facebook, Twitter ou Instagram!
Orkut nunca mais quero saber.
É o boom das redes
sociais.
A Grande Família internauta.
Donas "Nenês" correm à tudo fazer.
No Face vão papear, depois que almoçar.
Lineus nos
escritório, Tuitam no mictório.
Beiçolas vendem
pastel no delivery digital.
Mendonças alugam casa
na praia
pro carnaval.
Paulões e Agostinhos,
fazem mais um rolo oficinal.
Nossos filhos Tucos,
jogam StarCraft infernal.
E Bebel tira onda de
prêmio Pulitzer!
Com um texto sensacional!
Nesse mundo virtual, que é tão
real!
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