Existem caminhos que levam a lugar algum.
São lindos traçados, que enganam a qualquer um.
Coisas fora de tempo, levadas pelo vento!
Desejos pensáveis, projetos rasgados,
beijos voláteis...
O cansaço chega assim sem surpresa!
Me olhando de frente, sorrindo!
Sabendo que estou partindo!
Sabendo que estou partindo!
Um frio olhar como a questionar...
Quem sabe um aviso, que pairou no ar.
Mania de São Tomé!
Pagar para ver.
Pagar para ver.
Tocar para acreditar.
Mania tola de sentir o que não se vê!
Tola mania de amar sem ter!
Não desejo mais!
Deixo tudo para trás.
Deixo tudo para trás.
O querer!
O acreditar!
O lutar!
O perder...
O acreditar!
O lutar!
O perder...
Me perdoe Santo Agostinho!
Quando diz: "Que a medida do amor é amar sem medida".
Quando diz: "Que a medida do amor é amar sem medida".
Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência.
A minha está perdida, de que adianta...
Se no mundo não há mais coerência.
Para que sapiência?
Para que sapiência?
Do contrário Agostinho!
"A angústia de ter perdido,
não supera a alegria de ter um dia possuído".
Notório é, que nunca sentistes,
a tristeza de nunca haver possuído,
para ter o que perder.
Quanto a predestinação, o que vou lhe dizer, então...
Ao universo com Fé, Esperança e Amor pedi!
Moderei na temperança!
E demais virtudes.
E demais virtudes.
Crendo cegamente nas respostas, em quietude!
Acho que os demônios ouviram, e ao pedido interferiram...
Quando dizes: "Ama e faze o que quiseres”.
Se calares, calarás com amor.
Se gritares, gritarás com amor.
Se corrigires, corrigirás com amor.
Se perdoares, perdoarás com amor.
Se tiveres o amor enraizado em ti.
Nenhuma coisa senão o amor
serão os teus frutos.
Creia-me!
Minha fé não mais terás...
Pois amei, calei, gritei, corrigi, perdoei...
Ao amor enraizei... e os frutos...
Não os colherei...
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