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21 de out. de 2016

AH... MOISÉS!


Poeta o que seria de ti?
Sem inspiração para rimar?
Já que rima vem do Latim!
É ritmus!
Do Grego rhytmos.

Igual a proporção!
Tempo medido.
Estranhos termos sem sentido!
De graça fica ofendido!
Já que fenda e grêta, também são rima.
Que grande pinima!

A pequena ferida na mama da vaca, 
que também chamam de rima, 
faz conchavo letrado.
É de deixar qualquer um passado!

Tamanha combinação!
Se rimasse com alucinação, teria consonância, acordo, harmonia e adesão.
Mas não rima...

A aliança poética precisa de licença e métrica.
Cruel lealdade até a morte está sem sorte!
Houve uma cissura!
Ou quebra de relação na amizade! 
Entre a letra e a verdade.

Poeta pode poetar!
Poemar, poecantar, poedançar...
Faz da natureza sonora o seu pensar.
É batelada de palavras, 
sem agregação, só emoção!

Preciso de coalizão!
Entre a ideia e o coração!
Mas isso é um acordo político! 
Sem compromisso ou ato!
De sustentar a escolha feita!
Não me rendo e insisto!

Nunca chegarei a um consenso!
Acordo ou fim homogêneo!
Coisa de ambas as partes.
Já que fazer um pacto!
Convenção ou tratado com o meu próprio eu! 
Está descartado, fora de questão!

Fazer poesia, exige coerência!
Relação estreita entre ideias, que estão de acordo entre si.
Não há concórdia nessa briga de siri!

Conseguir harmonia!
E paz quando se escreve... 
Paciência... aqui jaz!

Tento entoar!
Causar um efeito pela junção!
Entre dois ou mais tipos de sons!
Que remédio há!
Desafinado está!

Sem simetria resultante de combinações!
 Não há igualdade!
A semelhança do pensar para escrever!
Pede cumplicidade!
Humildade, sem vaidade!
Senhor!
Vem me socorrer! 

Qualquer um pode errar e escorregar! 
Palavras tem vida!
Podem até nos enganar!
Sofro de monotonia! 
Que do grego vem! 
Mono, é um, único!
Mais o tonos do tom.

Conhecer o berço dessas letrinhas saltitantes!
Deveras, é emocionante!
Se for reprimida, me piora a vida!
Pois do latim vem “reprimere”! 
Que me empurra de volta!
Apertando e comprimindo!
Sinto que o poema já vem vindo! 

Uso da simpatia!
Da comunhão de sentimentos!
Do latim, “simpatia”!
Do grego sympatheia!

Qualidade faltosa em Medeia! 
Que não sentia empatia!
Só em ferrar com alegria!
Para escrever e poetar! 
Necessário, é transformar palavras em sentimentos!
É preciso saber apreciar!
“Dar valor”, valorizar!

Tudo isso nada mais é, que estima!
Que faz harmonia bonita com rima!
A diferença do poeta para os demais! 
É o amor pelas palavras!
Fato, que ele não subestima!
“Ato de apreciar menos do que vale”!
Consegui mais uma rima! 

Pelo contrário!
Lhe exalta e alucina!
Ao terminar meu Moisés no papel!
Tal Michelangelo exigente!
Grito sobre a escrita!
Per ché non par li?
Parla ironie!

Rima questa sensazione con la poesia!
Lasciare la carta, popola questa anima!
Che lo legge!
Dammi più sentimento di scrivere!

Como ninguém tem obrigação de saber!
Cabe-me esclarecer!

“Rima esse sentimento com poesia".
Sai do papel!
Povoa esta alma que a lê!
Dê-me mais sentimento para escrever!
Parla poesia!
Preenche esta alma vazia!

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