Aquele que ri ao invés de enfurecer-se é sempre o mais forte.
O dom de poetar é traçar um diálogo entre mente, mão e papel. Abrir a alma errante, como a um véu. Seguir a rota aérea por onde tudo esvai. Não mentir, dizer apenas o que sente. Na verdade, há que se desnudar e libertar. Poetar é amar-se, conhecer-se, se abraçar às letras, render-se, sem motivos, deixar fluir a sensibilidade do coração. Voar o pássaro que há em você, num céu que vale a pena ler.
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19 de out. de 2017
CONFÚNCIO II
Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
CONFÚCIO
A experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido.
Confúcio
O SEPULCRO ESQUECIDO DE JESUS
O Sepulcro Esquecido de Jesus
Novas Evidências
(Dublado HD Completo) Discovery Channel
ANJOS QUE NÃO VOAM
Tudo que foi aprendido, em relação ao belo do amor.
Fica sem ser entendido, sem fazer nenhum sentido.
Por quem não o vive, só repete o repetido.
Sem o mínimo pudor.
É o castigo que se deve merecer.
Pelos que não valorizam o bem querer.
Cada qual é o melhor que pode ser.
Mas julgar o mérito!
Sem o processo conhecer!
É de doer!
Entretanto!
Neste mundo mesquinho, de gosto pobre.
Onde se equivoca galopar com o trotar.
Onde se confunde jegue com mula.
Cabe-me explicar.
O trotar é o natural do animal.
Segue a cadência com batidas espaçadas.
Galopar já é ligeiro, cujo objetivo
é ser o primeiro na chegada.
Sem ligar para elegância.
Eita! Assunto de total irrelevância.
Ser puro sangue no meio do curral,
é de chorar, mistério que olvido,
ninguém merece passar.
Possui-se somente o que se tem para dar.
O que não se tem, escusa-se ofertar.
É jogar pérolas aos porcos.
Com quem se julga ao julgar.
Para quem com ninguém se importa.
A resposta não veio devagar.
Foi ligeira e observadora.
Coisa de quem fica a espiar.
Mundo estranho esse!
Busco entender para crer.
O que fazem com o próprio lapidar.
Do que aprendem!
Parece que nada sabem usar.
Deságuo nesta fonte.
De letras e versos.
Deixo aqui o meu protesto!
Não sei onde este rio desemboca.
Talvez numa ilha humana igual a mim.
Solitária e confusa!
Muito descrente, isso SIM.
Julgasse acaso não ser merecedor?
O que poderia considerar elogio.
Trata com desagrado e desgosto.
Pobre sentimento zigoto.
Causa tanto pavor assim?
Como se fosse um capiroto?
Sigo nadando, buscando o porto.
Que me traga sabedoria e siso.
Pois do que escrevo.
No momento é o que preciso.
Qual caverna de Ali Babá.
Tesouros tenho guardados.
Mas só podem ser usufruídos.
Pelos que sabem admirar.
Destino cruel de certos anjos.
Possuem penas e asas.
Mas não sabem voar.
Dependem de um coxo.
Que lhes ensine a pensar.
No quesito, sou autodidata.
Sozinha aprendi, sem livro a folhear.
O sentimento alheio!
Não se pode e nem se deve julgar.
Corre-se o risco de ficar tosco.
E a mente enquadrar.
A vida é para ser vivida.
Não aprendida por um guru chocho.
Cujo nome nem vou pronunciar.
Todo cuidado é pouco!
No que se põe a mostrar
Gostar é uma coisa.
Obsessão é ideia fixa.
Nem um pouco salutar.
Não esculache o visual!
Procurando ser igual.
Cavanhaque enfeia o rosto.
Deixe isso para o chocho.
Não vá contra a natureza.
Que pródiga foi na beleza.
Um grande abraço!
Meu “anjo” guardião.
Talvez depois desse poema.
Termine eu, no caldeirão.
TIPOS DE AMORES
Existe
gênero no amor?
Me
questiono! Me aflijo! Quanta dor!
Será
possível dar-lhe gênero Senhor?
Nunca
ouvi falar de mulher amor!
Nem tão
pouco de amor homem!
Amor
menino já vivi, por pouco não morri!
Parece
que há algo!
Com a idade relacionada!
Quanto
mais velho, mais denso.
Sem
machucar a amada.
No
entanto amor criança.
Quando
parte leva a esperança.
Que
existe algo que não sei, devo admitir.
Tem
amores divertidos que nos fazem rir.
Amor
sisudo perde a graça.
Por vezes
de tão sério me pergunto.
Não
estarias tu de farsa?
Amor
espontâneo não precisa de adubo.
Cria
combustão só precisa de escudo.
Tem
coisas que fico a me perguntar.
Existiria
alguém que o pudesse explicar?
Acho que
não, e me perco na razão.
Não
adianta ponderar.
Só sei
sentir, não sei falar.
Quantos
tipos de amores pairam pelo ar.
Amor
sensível, indivisível.
Amor que
não sabe dar, só tomar.
Existe
até amor egoísta.
Fica sem
rabo qual lagartixa.
Mas não
se deixa apanhar.
Existe
uma infinidade que não sabe amar.
Por
ironia ou desatino.
Trapaceiam
até com o destino.
Geralmente
os que reclamam.
São os
que mais enganam.
Querem
muito e dão pouco.
Ainda
acham que amam.
Para amar
é preciso de inteligência usar.
Dá-se
tudo o que se tem.
O espera
retornar.
Porque só
os sábios.
Do voltar
têm a certeza.
Que o
amor mais livre.
Tem a
saudade a lhe cobrar.
O
regresso é certeiro ao dono verdadeiro.
Pois amor
que é amor.
Depois de
solto volta ao Senhor!
AME UM LOUCO
Para ser louco é preciso ser totalmente liberto em si mesmo!
É preciso ser sonhador.
Viajante em seu mundo a esmo!
Ser criador sem nenhum pudor!
Saber transformar para amar sem dor!
Loucos gostam de adorar de maneira salutar!
Tomam porres e overdoses de vida sem relutar!
Entre loucos sãos e doentes.
Há todo tipo de gente!
Portanto não os confunda com dementes!
A peculiaridade da loucura é a verdade!
Ser genial por excelência.
Sem vaidade ou imprudência!
Ser o diferente, que faz a diferença!
Loucos sabem o que é amar.
Praticam sem cobranças a efetuar!
Loucos veem beleza em tudo o que os rodeia!
Curtem de maré alta a lua cheia.
Acostumam-se com tudo que não lhes faz falta!
Loucos transgridem, avançam.
Não morrem a pensar!
Quem pode conviver com um louco cheio de paixão!
É sortudo na vida!
Não é para qualquer um não!
Loucos fazem surpresas.
Te amam na mesa com pura destreza!
É menu à La carte!
Pura sedução e arte!
Loucos não dão rosas.
Te plantam um jardim inteiro!
Te acordam noite adentro.
Cantando como seresteiros!
Na vida de um louco não há monotonia!
Lê teus pensamentos em pura sintonia!
Um louco é capaz de atravessar o mundo!
Só para te abraçar!
Só para te abraçar!
Desde que o motivo seja sempre!
O verbo amar!
Um louco te fará feliz como ninguém!
Mas nunca o faça se sentir aquém!
Pois todo louco é disciplinado e determinado!
Morrerá te amando!
Mas nunca será domado!
Se você é são demais.
Detentor de humores sazonais!
Jamais ame um louco.
Nem queira seu amor tampouco!
Pois loucura e amor de louco.
É felicidade para poucos!
Exige gosto por ser feliz!
Olho no olho todo dia!
Sorriso largo de ousadia!
Dizem que sou louco!
Por pensar assim!
Mas louco é quem me diz!
Que não é feliz!
ALMAS
Existem
almas que se encontram pela noite a vagar!
Almas que
escrevem!
Se
escutam e se atrevem a divulgar.
São almas
solitárias!
Separadas
da multidão com o peito a arfar.
Cheias de
um amor.
Que no
mundo já não há!
Expostas
vão no caminho a plantar.
São os
diferentes!
Que aqui
não se enquadram.
Rebelam-se
em silêncios.
Para aos
demais não magoar.
Mundos
cheios de vida!
Dessas
almas perdidas.
Que
florescem indevidas.
Procurando
o seu lugar.
CONJURO
Acordo!
Olho pro
céu!
Para o horizonte onde estás!
Junto minhas forças e magia vou
fazer!
Falar com
o tempo!
Ver o que
ele faz!
Que o vento
te traga, de noite ou de dia!
Cheio de
amor, alegria e saudade!
Num grande
abraço, meu corpo encaixe!
Deixando
o teu cansaço.
Traga o
sol teu sorriso radiante!
Pelo
reencontro de dois amantes.
Que a lua
ilumine o teu olhar.
E meu
rosto possas enxergar.
Chove mansinho!
Vem
juntinho!
Nasce
o sol e surge a lua!
Entre um
beijo e outro serei tua!
Da terra
brotam as flores.
No colo
meu, escutarei.
Sou teu!
Passam os
dias e as horas!
Que tudo
venha sem demora!
Voa
passarinho!
Traga-o
para o ninho.
De
mansinho sem abandonar.
Cuide-me
com beijinhos.
Cubra-me
de abraços e carinhos.
Meu corpo
dome!
Como um
puro sangue a adestrar!
Que deixe
na pele a certeza.
Que veio
para ficar.
Na boca o
gosto doce.
Dos que já
sabem o que é amar.
Chega de
mágoas e sofrimentos!
Tristezas
e ressentimentos!
Fogo e
chama tragam!
Aquele
que me ama!
Quente,
venha correndo.
Que me
acenda e queime!
Transformando
em combustão.
A saudade
do meu coração.
Água que
refresca e molha!
Com suor
de paixão!
Mata essa
vontade!
Que o
tempo não apaga.
O melhor
beijo que tive um dia!
Tocou
minha alma.
Da meia
noite ao meio dia.
A brisa
da noite é tua voz!
Murmura
baixinho ao meu ouvido!
Enfim
sós!
Repetidamente
ao me tocar!
Diga sem
hesitar!
Tu és só
minha, só minha!
Sempre
vou te amar!
Guardo na
memória um olhar!
Uma dor!
Nossa
história de amor o mundo quer matar.
Os deuses
ordenaram e conjuraram!
Nem o
tempo e a distância conseguem apagar.
Com
efeito!
O que foi
dito!
Dito foi
e está escrito!
Maktub
meu amor!
É
infinito!
Eu sou
tua e és meu!
Magia do
bem!
Para o
meu bem!
Está
lançada!
Da terra
ao astral bem guardada!
Sinta no
peito renascer devagarinho.
O que no
Universo vem rolando!
Feito redemoinho!
Venha
jovem ou velho!
Nosso
amor menino cresceu!
Adulto e
maduro!
Nunca
morreu!
Mais que
nunca, sabe o que quer.
Como bruxa
sou e da lei ciente estou!
Três
vezes vai!
Três
vezes vem!
Sem ferir
ninguém!
Volta
porque queres!
Porque é
crucial!
A magia
do pedido está lançada!
Somente
quando leres tudo!
Será
coroada!
A VIDA
A VIDA!
A vida é
uma mulher caprichosa!
Cheia de
vontades!
Arma
estratégias para encontros e desencontros.
Não liga
para roupas caras.
Perfumes
importados.
Corpo
sarado!
Rosto
barbeado, dente escovado!
Não
adianta querer se preparar.
Quando
determinada ela está!
Parece
divertir-se conosco.
Nos pega
e faz enrosco!
Até nó
ela dá!
Se muito
preparar!
Com
certeza certo não dará!
Vacila um
pouco, abre a guarda!
Distrai a
alma e o olhar!
Um
segundo basta!
Para na
tua frente colocar!
Ambos
nus, sem preparo ou arrumação!
Desarmados,
abobados e sem reação!
Ah! Vida
bandida!
Cruel e
metida!
Nos pegou
de supetão!
Trazíamos
só coração!
A TAL FEMINILIDADE
Não é
de hoje, que algo se perdeu com a evolução feminina.
Não
podemos generalizar.
Com
certeza uma boa parte das mulheres, abriu mão disso em função da vida corrida
no cotidiano.
Não
falo de sexualidade, ou sensualidade.
Mas da
tal feminilidade!
Que
tanto encanta o sexo oposto!
Vai
desde a decoração de um prato!
Até o
modo de se vestir, falar e se comportar!
São os
maravilhosos "detalhes"!
Que nos
tornam graciosas e únicas.
Em degradê
diferenças!
Provocando
admiração e espanto.
Nos que
lhes compartilham a presença!
O
"brilho" particular que uma mulher tem!
Que
deve explorar mais e mais!
No ser
e modo de ver!
Essa
tal "feminilidade"!
É
quase, (eu diria) um sexto sentido!
Que freia
e policia o nosso lado (masculino).
Temos
os dois lados assim contidos!
Em
momentos de defesa!
Precisamos
ser fortes como um homem!
Assim
como!
Eles
também nos revelam seu lado feminino!
Em
momentos de grande emoção.
Se
pudesse "passar" algo às mulheres diria: Cultivem sua feminilidade!
Não a
percam de vista!
Pois o
mundo anda "difícil"!
Faz-se
necessário!
Perfumá-lo
todos os dias!
Em
pequenas doses!
AS VIÚVAS DO AMOR
Andam pelo
mundo mulheres aos milhões!
Vagando
em busca do amor!
Que nunca tiveram!
Que nunca
encontraram!
Que nunca
deitaram em seus colchões!
São
pessoas de gostos simples!
Sem muitas exigências!
Com
poucas divergências!
Desejavam
ser amadas!
Idolatradas
como rainhas fossem!
De um
reino distante!
Nada tão
difícil, impossível ou irrelevante!
Apenas,
ser um ser amante!
Esperar
passou a ser uma arte!
Praticada
com zelo e graça!
São as
Penélopes dos novos tempos!
Tecendo
tramas invisíveis!
Levadas
pelo vento!
São as
mulheres de Atenas!
Que
esperam por seus homens!
Idealizados
e nunca tocados!
Se enfeitam,
se perfumam!
Olhando
pelos cantos dos olhos!
Ao menor
sinal de sua presença!
Sensitivas,
amigas, doadoras!
Abrem seu
peito num abraço!
Recebendo
as dores!
De outras
mais, em seu regaço!
Elas se
entendem!
Se
comunicam!
Se
entreolham caladas!
Pressentem
dores ausentes!
De novas
meninas com a mesma sina!
Parece no
mundo não haver lugar.
Para
tanto amar.
Como numa
roleta russa.
Algumas
tiram a grande sorte.
Outras só
a morte!
A arte de
esperar na dúvida!
Na dor de
ter com o que presentear!
Sem haver
recebedor!
Para elas
o tempo passa rápido!
Se no homem,
isso conta pontos!
Charme e
prosperidade!
Nas
Penélopes o tempo deixa marcas!
Cicatrizes!
Olhar
opaco!
Perda de
diretrizes!
Sabem que
a maturidade afasta seus Ulisses!
Na mesma proporção
em que a beleza acaba!
O amor
desaba!
Os guerreiros
experientes e impacientes!
Preferem
o sangue jovem latente!
Dor
silenciosa!
Vai
transformando-as em estátua de sal!
Qual a
mulher de Lot!
Apenas
pela curiosidade.
Em sentir
o que é ser amada.
Vê-se
biblicamente castigada!
Envelhecendo
sozinha e amargurada!
São as
viúvas dos homens!
Que não
as fizeram felizes!
Perderam
sempre seus escolhidos.
Fosse
para o tempo!
Fosse para
outra!
Fosse por
um deslize!
Só elas conhecem
o olhar umas das outras!
Calam-se
perante o brilho que surge!
Aqui ou
acolá, de uma Afrodite!
Que
acredita ser star!
Questão
de tempo é!
Para que
essas!
Um
Sudário comecem a bordar!
SONHO DE VALSA
Será que existe alguém no mundo.
Que passe pela vida e não tenha tido sonhos a realizar?
Quem deseja já não sonha?
O que almeja e quer conquistar?
Sonhos são desejos flutuantes.
Que no céu ficam guardados.
Esperam permissão para concretizar.
É o conjunto de uma obra.
Planejada e desejada.
Que por fim realizada.
Vem a alma acarinhar.
Sem sonhos nada se faz.
A vida passa como água no riacho.
Não volta nunca mais.
O sonho é irmão da esperança.
De mãos dadas caminham.
Formando belo par.
Se um cai, outro ampara.
Não deixando machucar.
Quem não sonha não acontece.
Anda, anda sem destino.
Não sai do lugar.
É preciso ter cuidado com o sonho a sonhar.
Nem demais e nem de menos.
O melhor está no meio.
Para se equilibrar.
Quando o sonho chega, a tristeza vai embora.
Habitar outro lugar!
Não cabe no mesmo espaço!
Pra alegria dá lugar!
A ansiedade já se finda.
Uma nova coisa linda.
Sonho irá virar!
Sonho é tão gostoso.
Que até Sonho de Valsa.
Um dia já sonhou.
Em bombom se transformar!
A MORTE
Quando se nasce, a
única certeza é a morte.
Passamos pela vida
contando com a sorte.
Escapamos do tombo,
do rombo do trote.
Tudo segue no
previsto, ri pelos cantos o sinistro.
Matando encantos,
fazendo lágrimas em pranto.
Como se o futuro
ninguém soubesse.
Corre o tempo, o ser humano esquece.
Que viver é não
pensar que se vai morrer.
É acreditar que todos
vamos ao tempo sobreviver.
Não lembramos como
aqui chegamos.
Mas nos afligimos como
sairemos.
Quiçá possamos então!
Dar adeus ao mundo cão.
De forma estonteante
e intrigante.
Não pensando a todo
instante como proceder.
Apenas acreditando!
Que de volta vamos nascer.
Num mundo bem melhor.
Onde sim, vamos crescer!
Se é escrito, ou
previsto!
Que importância pode ter.
O que das mãos, foge
a escorrer.
É tentar dominar o
indominável.
Reter o impensável!
Supor o escolher poder.
Se bater e rebater!
Do
que não há como se esconder.
A única certeza!
É que a morte é um dever.
De quem acredita.
Num novo
renascer.
A LEVEZA DO PERDÃO
Eu errei, tu errastes e erramos todos nós...
Só não erra o que não tenta, o que não faz.
Não chegamos neste mundo com manual.
O Criador nos manda nu e sem lembranças.
Fato que nos coloca num impasse.
Que ao longo da vida é quase impossível,
não tropeçar e cair.
Como generosidade ou consolo nos faz descobrir que viemos com um sistema de perdão.
Qual alarme silencioso que comunica incêndio.
Na central do coração!
Os que estão alerta escutam mais rápido.
Outros levam tempo para ouvir!
De qualquer maneira.
Uma hora ela chega para todos.
Teremos que dar solução ao problema.
Com ou sem alarme.
Surge o perdão!
Geralmente seguido de muito pensar,
ponderar e questionar.
Sem imposições, sem troca de valores.
Perdão não se sujeita a regras de mercado.
Demanda ou oferta.
Tanto faz, baterá o carimbo e assunto encerrado!
Perdão que é de verdade.
Tem que vir acompanhado de libertação mútua.
Caso contrário vira mágoa e isso não é saudável.
Conjugar o verbo perdoar não é fácil...
Eu perdoo! Tu perdoas?
Nós perdoamos...
O perdão precisa caminhar sempre.
De mãos dadas com a justiça.
Pois se perdoar é o certo.
Ser justo é o correto.
Errar dizem que é humano.
Mas perdoar falam que é Divino.
Creio que errar é um perdão Divino.
Concedido aos homens.
Para aprenderem a perdoar.
Um navio só pode navegar tranquilo
se for forte o suficiente
para enfrentar qualquer tempestade.
Só assim poderá manter-se
na superfície do espelho d’água!
18 de out. de 2017
NEM TCHAU, NEM ADEUS, ATÉ MAIS.
Tu e eu!
Nem tchau, nem adeus!
Lembranças doces.
Que renascem todos os dias!
Como degraus de mármore!
Que me levam a ti!
Palavras escritas.
Não ditas nem ouvidas.
Criaram vida própria.
Na energia universal.
Sorrisos silenciosos.
Ainda correm pelo ar.
Olhares na tela, tão peculiar.
Te busco e te acho.
No olho mágico a expiar...
Sentimento que arde e teima.
Músicas que ecoam sem parar.
Te trazem bem junto.
Para a saudade matar.
Não é bem saudade!
Pois, que não partiu…
Mais perto não poderia estar.
Presença é algo de sentir.
Difícil descrever ou falar.
Junto a mim sempre estás.
Te trago por dentro, é só chamar.
Nunca houve adeus, nem tchau…
Será sempre até mais.
Nos braços teus.
Será sempre chegada.
Nunca partida.
Serás sempre professor.
Do meu eterno saber.
Nada morreu.
Há vida nesse singular.
Por viver e assim o será.
Dia virá, hás de ver.
Em que iremos nos encontrar.
Nem tchau e nem adeus.
Apenas um até mais!
Entre tu e eu!
FAZER POESIA
Nunca ouse dizer.
Que uma poetisa não sabe o que é amar.
Se há no mundo alguém.
Que bem o define e diferencia.
É uma pessoa.
Que troca a noite pelo dia.
Cujo gosto peculiar se resume.
Em escrever sobre amor todo dia.
Não se pode narrar.
Um amor que não foi sentido.
Na cozinha.
O bolo a receita é só seguir.
Mas poesia sem amar.
É amor fingido.
Sem paladar há de ser.
Nem doce há de ter.
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