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19 de out. de 2017

O MAIS FORTE

Aquele que ri ao invés de enfurecer-se é sempre o mais forte.

CONFÚNCIO II

Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
Confúcio

CONFÚCIO

A experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido.
Confúcio

SER RESPEITADO É MAIS IMPORTANTE DO QUE SER ACEITO


OS HOMENS ERRAM


O CORAÇÃO SE ALEGRA


O SEPULCRO ESQUECIDO DE JESUS



O Sepulcro Esquecido de Jesus 
Novas Evidências 
(Dublado HD Completo) Discovery Channel



ANJOS QUE NÃO VOAM



Tudo que foi aprendido, em relação ao belo do amor.
Fica sem ser entendido, sem fazer nenhum sentido.
Por quem não o vive, só repete o repetido.
Sem o mínimo pudor.

É o castigo que se deve merecer.
Pelos que não valorizam o bem querer.
Cada qual é o melhor que pode ser.
Mas julgar o mérito!
Sem o processo conhecer!
É de doer!

Entretanto!
Neste mundo mesquinho, de gosto pobre.
Onde se equivoca galopar com o trotar.
Onde se confunde jegue com mula.
Cabe-me explicar.

O trotar é o natural do animal.
Segue a cadência com batidas espaçadas.
Galopar já é ligeiro, cujo objetivo 
é ser o primeiro na chegada.
Sem ligar para elegância.
Eita! Assunto de total irrelevância.

Ser puro sangue no meio do curral, 
é de chorar, mistério que olvido, 
ninguém merece passar.

Possui-se somente o que se tem para dar.
O que não se tem, escusa-se ofertar.
É jogar pérolas aos porcos.
Com quem se julga ao julgar.

Para quem com ninguém se importa.
A resposta não veio devagar.
Foi ligeira e observadora.
Coisa de quem fica a espiar.

Mundo estranho esse!
Busco entender para crer.
O que fazem com o próprio lapidar.
Do que aprendem!
Parece que nada sabem usar.

Deságuo nesta fonte.
De letras e versos.
Deixo aqui o meu protesto!

Não sei onde este rio desemboca.
Talvez numa ilha humana igual a mim.
Solitária e confusa!
Muito descrente, isso SIM.
Julgasse acaso não ser merecedor?

O que poderia considerar elogio.
Trata com desagrado e desgosto.
Pobre sentimento zigoto.
Causa tanto pavor assim?
Como se fosse um capiroto?

Sigo nadando, buscando o porto.
Que me traga sabedoria e siso.
Pois do que escrevo.
No momento é o que preciso.

Qual caverna de Ali Babá.
Tesouros tenho guardados.
Mas só podem ser usufruídos.
Pelos que sabem admirar.

Destino cruel de certos anjos.
Possuem penas e asas.
Mas não sabem voar.
Dependem de um coxo.
Que lhes ensine a pensar.

No quesito, sou autodidata.
Sozinha aprendi, sem livro a folhear.
O sentimento alheio!
Não se pode e nem se deve julgar.
Corre-se o risco de ficar tosco.
E a mente enquadrar.

A vida é para ser vivida.
Não aprendida por um guru chocho.
Cujo nome nem vou pronunciar.

Todo cuidado é pouco!
No que se põe a mostrar
Gostar é uma coisa.
Obsessão é ideia fixa.
Nem um pouco salutar.

Não esculache o visual!
Procurando ser igual.
Cavanhaque enfeia o rosto.
Deixe isso para o chocho.

Não vá contra a natureza.
Que pródiga foi na beleza.

Um grande abraço!
Meu “anjo” guardião.
Talvez depois desse poema.
Termine eu, no caldeirão. 




TIPOS DE AMORES


Existe gênero no amor?
Me questiono! Me aflijo! Quanta dor!
Será possível dar-lhe gênero Senhor?

Nunca ouvi falar de mulher amor!
Nem tão pouco de amor homem!
Amor menino já vivi, por pouco não morri!

Parece que há algo!
Com a idade relacionada!
Quanto mais velho, mais denso.
Sem machucar a amada.
No entanto amor criança.
Quando parte leva a esperança.

Que existe algo que não sei, devo admitir.
Tem amores divertidos que nos fazem rir.
Amor sisudo perde a graça.
Por vezes de tão sério me pergunto.
Não estarias tu de farsa?

Amor espontâneo não precisa de adubo.
Cria combustão só precisa de escudo.
Tem coisas que fico a me perguntar.
Existiria alguém que o pudesse explicar?

Acho que não, e me perco na razão.
Não adianta ponderar.
Só sei sentir, não sei falar.

Quantos tipos de amores pairam pelo ar.
Amor sensível, indivisível.
Amor que não sabe dar, só tomar.
Existe até amor egoísta.
Fica sem rabo qual lagartixa.
Mas não se deixa apanhar.

Existe uma infinidade que não sabe amar.
Por ironia ou desatino.
Trapaceiam até com o destino.
Geralmente os que reclamam.
São os que mais enganam.
Querem muito e dão pouco.
Ainda acham que amam.

Para amar é preciso de inteligência usar.
Dá-se tudo o que se tem.
O espera retornar.

Porque só os sábios.
Do voltar têm a certeza.
Que o amor mais livre.
Tem a saudade a lhe cobrar.

O regresso é certeiro ao dono verdadeiro.
Pois amor que é amor.

Depois de solto volta ao Senhor!

AME UM LOUCO


Para ser louco é preciso ser totalmente liberto em si mesmo!
É preciso ser sonhador.
Viajante em seu mundo a esmo!
Ser criador sem nenhum pudor!
Saber transformar para amar sem dor!

Loucos gostam de adorar de maneira salutar!
Tomam porres e overdoses de vida sem relutar!
Entre loucos sãos e doentes.
Há todo tipo de gente!

Portanto não os confunda com dementes!
A peculiaridade da loucura é a verdade!
Ser genial por excelência.
Sem vaidade ou imprudência!
Ser o diferente, que faz a diferença!

Loucos sabem o que é amar.
Praticam sem cobranças a efetuar!
Loucos veem beleza em tudo o que os rodeia!
Curtem de maré alta a lua cheia.
Acostumam-se com tudo que não lhes faz falta!

Loucos transgridem, avançam.
Não morrem a pensar!
Quem pode conviver com um louco cheio de paixão!
É sortudo na vida!
Não é para qualquer um não!

Loucos fazem surpresas.
Te amam na mesa com pura destreza!
É menu à La carte!
Pura sedução e arte!
Loucos não dão rosas.
Te plantam um jardim inteiro!
Te acordam noite adentro.
Cantando como seresteiros!

Na vida de um louco não há monotonia!
Lê teus pensamentos em pura sintonia!
Um louco é capaz de atravessar o mundo!

Só para te abraçar!
Desde que o motivo seja sempre!
O verbo amar!

Um louco te fará feliz como ninguém!
Mas nunca o faça se sentir aquém!
Pois todo louco é disciplinado e determinado!
Morrerá te amando!
Mas nunca será domado!

Se você é são demais.
Detentor de humores sazonais!
Jamais ame um louco.
Nem queira seu amor tampouco!
Pois loucura e amor de louco.
É felicidade para poucos!

Exige gosto por ser feliz!
Olho no olho todo dia!
Sorriso largo de ousadia!

Dizem que sou louco!
Por pensar assim!
Mas louco é quem me diz!
Que não é feliz!

ALMAS


Existem almas que se encontram pela noite a vagar!
Almas que escrevem!
Se escutam e se atrevem a divulgar. 
São almas solitárias!
Separadas da multidão com o peito a arfar.
Cheias de um amor.
Que no mundo já não há!

Expostas vão no caminho a plantar.
São os diferentes!
Que aqui não se enquadram.
Rebelam-se em silêncios.
Para aos demais não magoar.

Mundos cheios de vida!
Dessas almas perdidas.
Que florescem indevidas.

Procurando o seu lugar.

CONJURO

Acordo!
Olho pro céu!
Para o horizonte onde estás! 
Junto minhas forças e magia vou fazer!
Falar com o tempo!
Ver o que ele faz!

Que o vento te traga, de noite ou de dia!
Cheio de amor, alegria e saudade!
Num grande abraço, meu corpo encaixe!
Deixando o teu cansaço.

Traga o sol teu sorriso radiante!
Pelo reencontro de dois amantes.
Que a lua ilumine o teu olhar.
E meu rosto possas enxergar.

Chove mansinho!
Vem juntinho!
 Nasce o sol e surge a lua!
Entre um beijo e outro serei tua!

Da terra brotam as flores.
No colo meu, escutarei.
Sou teu!

Passam os dias e as horas!
Que tudo venha sem demora!
Voa passarinho!
Traga-o para o ninho.

De mansinho sem abandonar.
Cuide-me com beijinhos.
Cubra-me de abraços e carinhos.

Meu corpo dome!
Como um puro sangue a adestrar!
Que deixe na pele a certeza.
Que veio para ficar.
Na boca o gosto doce.
Dos que já sabem o que é amar.

Chega de mágoas e sofrimentos!
Tristezas e ressentimentos!
Fogo e chama tragam!
Aquele que me ama!

Quente, venha correndo.
Que me acenda e queime!
Transformando em combustão.
A saudade do meu coração.

Água que refresca e molha!
Com suor de paixão!
Mata essa vontade!
Que o tempo não apaga.

O melhor beijo que tive um dia!
 Tocou minha alma.
Da meia noite ao meio dia.

A brisa da noite é tua voz!
Murmura baixinho ao meu ouvido!
Enfim sós!
Repetidamente ao me tocar!
Diga sem hesitar!
Tu és só minha, só minha!
Sempre vou te amar!

Guardo na memória um olhar!
Uma dor!
Nossa história de amor o mundo quer matar.
Os deuses ordenaram e conjuraram!
Nem o tempo e a distância conseguem apagar.
Com efeito!
O que foi dito!
Dito foi e está escrito!

Maktub meu amor!
É infinito!
Eu sou tua e és meu!
Magia do bem!
Para o meu bem!

Está lançada!
Da terra ao astral bem guardada!
Sinta no peito renascer devagarinho.
O que no Universo vem rolando!
Feito redemoinho!

Venha jovem ou velho!
Nosso amor menino cresceu!
Adulto e maduro!
Nunca morreu!

Mais que nunca, sabe o que quer.
Como bruxa sou e da lei ciente estou!
Três vezes vai!
Três vezes vem!
Sem ferir ninguém!

Volta porque queres!
Porque é crucial!
A magia do pedido está lançada!
Somente quando leres tudo!

Será coroada!

A VIDA

A VIDA!
A vida é uma mulher caprichosa!
Cheia de vontades!
Arma estratégias para encontros e desencontros.
Não liga para roupas caras.
Perfumes importados.

Corpo sarado!
Rosto barbeado, dente escovado!
Não adianta querer se preparar.
Quando determinada ela está!

Parece divertir-se conosco.
Nos pega e faz enrosco!
Até nó ela dá!
Se muito preparar!
Com certeza certo não dará!

Vacila um pouco, abre a guarda!
Distrai a alma e o olhar!
Um segundo basta!
Para na tua frente colocar!

Ambos nus, sem preparo ou arrumação!
Desarmados, abobados e sem reação!
Ah! Vida bandida!
Cruel e metida!

Nos pegou de supetão!
Trazíamos só coração!


A TAL FEMINILIDADE

Não é de hoje, que algo se perdeu com a evolução feminina.
Não podemos generalizar.
Com certeza uma boa parte das mulheres, abriu mão disso em função da vida corrida no cotidiano.
Não falo de sexualidade, ou sensualidade.
Mas da tal feminilidade!

Que tanto encanta o sexo oposto!
Vai desde a decoração de um prato!
Até o modo de se vestir, falar e se comportar!
São os maravilhosos "detalhes"!
Que nos tornam graciosas e únicas.
Em degradê diferenças!

Provocando admiração e espanto.
Nos que lhes compartilham a presença!
O "brilho" particular que uma mulher tem!
Que deve explorar mais e mais!
No ser e modo de ver!

Essa tal "feminilidade"!
É quase, (eu diria) um sexto sentido!
Que freia e policia o nosso lado (masculino).
Temos os dois lados assim contidos!

Em momentos de defesa!
Precisamos ser fortes como um homem!
Assim como!
Eles também nos revelam seu lado feminino!
Em momentos de grande emoção.

Se pudesse "passar" algo às mulheres diria: Cultivem sua feminilidade!
Não a percam de vista!
Pois o mundo anda "difícil"!

Faz-se necessário!
Perfumá-lo todos os dias!

Em pequenas doses!

AS VIÚVAS DO AMOR


Andam pelo mundo mulheres aos milhões!
Vagando em busca do amor!
Que nunca tiveram!
Que nunca encontraram!
Que nunca deitaram em seus colchões!

São pessoas de gostos simples!
Sem muitas exigências!
Com poucas divergências!
Desejavam ser amadas!
Idolatradas como rainhas fossem!
De um reino distante!

Nada tão difícil, impossível ou irrelevante!
Apenas, ser um ser amante!
Esperar passou a ser uma arte!
Praticada com zelo e graça!

São as Penélopes dos novos tempos!
Tecendo tramas invisíveis!
Levadas pelo vento!

São as mulheres de Atenas!
Que esperam por seus homens!
Idealizados e nunca tocados!

Se enfeitam, se perfumam!
Olhando pelos cantos dos olhos!
Ao menor sinal de sua presença!
Sensitivas, amigas, doadoras!

Abrem seu peito num abraço!
Recebendo as dores!
De outras mais, em seu regaço!

Elas se entendem!
Se comunicam!
Se entreolham caladas!
Pressentem dores ausentes!
De novas meninas com a mesma sina!

Parece no mundo não haver lugar.
 Para tanto amar.
Como numa roleta russa.
Algumas tiram a grande sorte.
Outras só a morte!

A arte de esperar na dúvida!
Na dor de ter com o que presentear!
Sem haver recebedor!

Para elas o tempo passa rápido!
Se no homem, isso conta pontos!
Charme e prosperidade!

Nas Penélopes o tempo deixa marcas!
Cicatrizes!
Olhar opaco!
Perda de diretrizes!

Sabem que a maturidade afasta seus Ulisses!
Na mesma proporção em que a beleza acaba!
O amor desaba!

Os guerreiros experientes e impacientes!
Preferem o sangue jovem latente!
Dor silenciosa!
Vai transformando-as em estátua de sal!

Qual a mulher de Lot!
Apenas pela curiosidade.
Em sentir o que é ser amada.
Vê-se biblicamente castigada!
Envelhecendo sozinha e amargurada!

São as viúvas dos homens!
Que não as fizeram felizes!
Perderam sempre seus escolhidos.
Fosse para o tempo!
Fosse para outra!
Fosse por um deslize!

Só elas conhecem o olhar umas das outras!
Calam-se perante o brilho que surge!
Aqui ou acolá, de uma Afrodite!
Que acredita ser star!

Questão de tempo é!
Para que essas!

Um Sudário comecem a bordar!

SONHO DE VALSA

Será que existe alguém no mundo.
Que passe pela vida e não tenha tido sonhos a realizar?
Quem deseja já não sonha?
O que almeja e quer conquistar?

Sonhos são desejos flutuantes.
Que no céu ficam guardados.
Esperam permissão para concretizar.
É o conjunto de uma obra.
Planejada e desejada.
Que por fim realizada.
Vem a alma acarinhar.

Sem sonhos nada se faz.
A vida passa como água no riacho.
Não volta nunca mais.

O sonho é irmão da esperança.
De mãos dadas caminham.
Formando belo par.
Se um cai, outro ampara.
Não deixando machucar.

Quem não sonha não acontece.
Anda, anda sem destino.
Não sai do lugar.

É preciso ter cuidado com o sonho a sonhar.
Nem demais e nem de menos.
O melhor está no meio.
Para se equilibrar.

Quando o sonho chega, a tristeza vai embora.
Habitar outro lugar!
Não cabe no mesmo espaço!
Pra alegria dá lugar!
A ansiedade já se finda.
Uma nova coisa linda.
Sonho irá virar!

Sonho é tão gostoso.
Que até Sonho de Valsa.
Um dia já sonhou.
Em bombom se transformar!

A MORTE

Quando se nasce, a única certeza é a morte.
Passamos pela vida contando com a sorte.
Escapamos do tombo, do rombo do trote.
Tudo segue no previsto, ri pelos cantos o sinistro.

Matando encantos, fazendo lágrimas em pranto.
Como se o futuro ninguém soubesse.
Corre o tempo, o ser humano esquece.
Que viver é não pensar que se vai morrer.

É acreditar que todos vamos ao tempo sobreviver.
Não lembramos como aqui chegamos.
Mas nos afligimos como sairemos.
Quiçá possamos então!

Dar adeus ao mundo cão.
De forma estonteante e intrigante.
Não pensando a todo instante como proceder.
Apenas acreditando!
Que de volta vamos nascer.

Num mundo bem melhor.
Onde sim, vamos crescer!
Se é escrito, ou previsto! 
Que importância pode ter.
O que das mãos, foge a escorrer.

É tentar dominar o indominável.
Reter o impensável!
Supor o escolher poder.
Se bater e rebater!
Do que não há como se esconder.

A única certeza!
É que a morte é um dever.

De quem acredita.
Num novo renascer.

A LEVEZA DO PERDÃO

Eu errei, tu errastes e erramos todos nós...
Só não erra o que não tenta, o que não faz.
Não chegamos neste mundo com manual.
 O Criador nos manda nu e sem lembranças.
Fato que nos coloca num impasse.
Que ao longo da vida é quase impossível,
não tropeçar e cair.

Como generosidade ou consolo nos faz descobrir que viemos com um sistema de perdão.
Qual alarme silencioso que comunica incêndio.
Na central do coração!

Os que estão alerta escutam mais rápido.
Outros levam tempo para ouvir!
De qualquer maneira.
Uma hora ela chega para todos.

Teremos que dar solução ao problema.
Com ou sem alarme.
Surge o perdão!
Geralmente seguido de muito pensar,
ponderar e questionar.

Sem imposições, sem troca de valores.
Perdão não se sujeita a regras de mercado.
Demanda ou oferta.
Tanto faz, baterá o carimbo e assunto encerrado!
Perdão que é de verdade.
Tem que vir acompanhado de libertação mútua.
Caso contrário vira mágoa e isso não é saudável.

Conjugar o verbo perdoar não é fácil...
Eu perdoo! Tu perdoas?
Nós perdoamos...

O perdão precisa caminhar sempre.
De mãos dadas com a justiça.
Pois se perdoar é o certo.
Ser justo é o correto.

Errar dizem que é humano.
Mas perdoar falam que é Divino.
Creio que errar é um perdão Divino.
Concedido aos homens.
Para aprenderem a perdoar.

Um navio só pode navegar tranquilo
 se for forte o suficiente 
para enfrentar qualquer tempestade.
Só assim poderá manter-se 
na superfície do espelho d’água!

18 de out. de 2017

NEM TCHAU, NEM ADEUS, ATÉ MAIS.

Tu e eu!
Nem tchau, nem adeus!
Lembranças doces.
Que renascem todos os dias!
Como degraus de mármore!
Que me levam a ti!

Palavras escritas.
Não ditas nem ouvidas.
Criaram vida própria.
Na energia universal.

Sorrisos silenciosos.
Ainda correm pelo ar.
Olhares na tela, tão peculiar.
Te busco e te acho.
No olho mágico a expiar...

Sentimento que arde e teima.
Músicas que ecoam sem parar.
Te trazem bem junto.
Para a saudade matar.

Não é bem saudade!
Pois, que não partiu…
Mais perto não poderia estar.
Presença é algo de sentir.
Difícil descrever ou falar.

Junto a mim sempre estás.
Te trago por dentro, é só chamar.
Nunca houve adeus, nem tchau…

Será sempre até mais.
Nos braços teus.
Será sempre chegada.
Nunca partida.
Serás sempre professor.
Do meu eterno saber.

Nada morreu.
Há vida nesse singular.
Por viver e assim o será.
Dia virá, hás de ver.
Em que iremos nos encontrar.

Nem tchau e nem adeus.
Apenas um até mais!
Entre tu e eu!

FAZER POESIA

Nunca ouse dizer.
Que uma poetisa não sabe o que é amar.
Se há no mundo alguém.
Que bem o define e diferencia.
É uma pessoa.
Que troca a noite pelo dia.

Cujo gosto peculiar se resume.
Em escrever sobre amor todo dia.
Não se pode narrar.
Um amor que não foi sentido.

Na cozinha.
O bolo a receita é só seguir.
Mas poesia sem amar.
É amor fingido.
Sem paladar há de ser.
Nem doce há de ter.