Tudo que foi aprendido, em relação ao belo do amor.
Fica sem ser entendido, sem fazer nenhum sentido.
Por quem não o vive, só repete o repetido.
Sem o mínimo pudor.
É o castigo que se deve merecer.
Pelos que não valorizam o bem querer.
Cada qual é o melhor que pode ser.
Mas julgar o mérito!
Sem o processo conhecer!
É de doer!
Entretanto!
Neste mundo mesquinho, de gosto pobre.
Onde se equivoca galopar com o trotar.
Onde se confunde jegue com mula.
Cabe-me explicar.
O trotar é o natural do animal.
Segue a cadência com batidas espaçadas.
Galopar já é ligeiro, cujo objetivo
é ser o primeiro na chegada.
Sem ligar para elegância.
Eita! Assunto de total irrelevância.
Ser puro sangue no meio do curral,
é de chorar, mistério que olvido,
ninguém merece passar.
Possui-se somente o que se tem para dar.
O que não se tem, escusa-se ofertar.
É jogar pérolas aos porcos.
Com quem se julga ao julgar.
Para quem com ninguém se importa.
A resposta não veio devagar.
Foi ligeira e observadora.
Coisa de quem fica a espiar.
Mundo estranho esse!
Busco entender para crer.
O que fazem com o próprio lapidar.
Do que aprendem!
Parece que nada sabem usar.
Deságuo nesta fonte.
De letras e versos.
Deixo aqui o meu protesto!
Não sei onde este rio desemboca.
Talvez numa ilha humana igual a mim.
Solitária e confusa!
Muito descrente, isso SIM.
Julgasse acaso não ser merecedor?
O que poderia considerar elogio.
Trata com desagrado e desgosto.
Pobre sentimento zigoto.
Causa tanto pavor assim?
Como se fosse um capiroto?
Sigo nadando, buscando o porto.
Que me traga sabedoria e siso.
Pois do que escrevo.
No momento é o que preciso.
Qual caverna de Ali Babá.
Tesouros tenho guardados.
Mas só podem ser usufruídos.
Pelos que sabem admirar.
Destino cruel de certos anjos.
Possuem penas e asas.
Mas não sabem voar.
Dependem de um coxo.
Que lhes ensine a pensar.
No quesito, sou autodidata.
Sozinha aprendi, sem livro a folhear.
O sentimento alheio!
Não se pode e nem se deve julgar.
Corre-se o risco de ficar tosco.
E a mente enquadrar.
A vida é para ser vivida.
Não aprendida por um guru chocho.
Cujo nome nem vou pronunciar.
Todo cuidado é pouco!
No que se põe a mostrar
Gostar é uma coisa.
Obsessão é ideia fixa.
Nem um pouco salutar.
Não esculache o visual!
Procurando ser igual.
Cavanhaque enfeia o rosto.
Deixe isso para o chocho.
Não vá contra a natureza.
Que pródiga foi na beleza.
Um grande abraço!
Meu “anjo” guardião.
Talvez depois desse poema.
Termine eu, no caldeirão.
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