Quando se nasce, a
única certeza é a morte.
Passamos pela vida
contando com a sorte.
Escapamos do tombo,
do rombo do trote.
Tudo segue no
previsto, ri pelos cantos o sinistro.
Matando encantos,
fazendo lágrimas em pranto.
Como se o futuro
ninguém soubesse.
Corre o tempo, o ser humano esquece.
Que viver é não
pensar que se vai morrer.
É acreditar que todos
vamos ao tempo sobreviver.
Não lembramos como
aqui chegamos.
Mas nos afligimos como
sairemos.
Quiçá possamos então!
Dar adeus ao mundo cão.
De forma estonteante
e intrigante.
Não pensando a todo
instante como proceder.
Apenas acreditando!
Que de volta vamos nascer.
Num mundo bem melhor.
Onde sim, vamos crescer!
Se é escrito, ou
previsto!
Que importância pode ter.
O que das mãos, foge
a escorrer.
É tentar dominar o
indominável.
Reter o impensável!
Supor o escolher poder.
Se bater e rebater!
Do
que não há como se esconder.
A única certeza!
É que a morte é um dever.
De quem acredita.
Num novo
renascer.
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