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19 de out. de 2017

A MORTE

Quando se nasce, a única certeza é a morte.
Passamos pela vida contando com a sorte.
Escapamos do tombo, do rombo do trote.
Tudo segue no previsto, ri pelos cantos o sinistro.

Matando encantos, fazendo lágrimas em pranto.
Como se o futuro ninguém soubesse.
Corre o tempo, o ser humano esquece.
Que viver é não pensar que se vai morrer.

É acreditar que todos vamos ao tempo sobreviver.
Não lembramos como aqui chegamos.
Mas nos afligimos como sairemos.
Quiçá possamos então!

Dar adeus ao mundo cão.
De forma estonteante e intrigante.
Não pensando a todo instante como proceder.
Apenas acreditando!
Que de volta vamos nascer.

Num mundo bem melhor.
Onde sim, vamos crescer!
Se é escrito, ou previsto! 
Que importância pode ter.
O que das mãos, foge a escorrer.

É tentar dominar o indominável.
Reter o impensável!
Supor o escolher poder.
Se bater e rebater!
Do que não há como se esconder.

A única certeza!
É que a morte é um dever.

De quem acredita.
Num novo renascer.

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