Imagino que almas conversem no meio das pessoas.
Que se falam!
Como se conhecessem há milênios.
Se pudéssemos calar e apenas nos olharmos.
Elas com certeza se entenderiam cem por cento.
Almas não observam corpos, cabelo despenteado.
Blusa amassada, ou sapato empoeirado.
Elas são sábias.
Observam além.
Conferem se o outro ainda é o mesmo.
Reafirmam sentimentos afastados.
Conceitos apagados.
Deixando de lado, coisas sem valia.
Almas priorizam o essencial.
A comunicação que realmente tem qualidade.
Mentes são diferentes.
Contabilizam tudo.
Vivem de detalhes.
Alimentam-se até do que não é verdade.
Mentes cronometram tempo de resposta.
Movimentos oculares.
Gesticulações e expressões faciais!
São analíticas, frias, condenadoras, traidoras.
Almas não!
Elas procuram compatibilidade.
São compassivas, buscam consonância.
Cadência e abundância.
Devíamos antes de abrir a boca.
Parar e deixá-las conversar primeiro!
Só depois, deveríamos nos aproximar.
E colocar em palavras o que combinaram.
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