Sacanagem de irmãos, bullying familiar.
Quem não?
Nasci rindo, encarando a vida com piadas.
Apelidos quando criança?
Vários, inclusive hiena.
Que irmã malvada!
Uma viagem em que se desconhece a origem
e o destino final.
Não dá pra levar a sério.
É pura aventura, é surreal.
Melhor estratégia é curtir a paisagem.
Pegar o melhor assento.
Cabelos ao vento!
Dona vida se incomoda com sorrisos.
Tem momentos que quer nos fechar a boca.
Tem uma parceira chamada velhice.
Que suavemente se instala ao nosso lado.
Cuidado com ela, não durma de touca.
Ou acorda molhado.
Vez ou outra perguntam sobre o passeio.
Não sei das intenções dessas duas...
Vida e velhice parecem não combinar.
Mas são eternas cúmplices!
Como não sou besta nem nada!
Já vi que se abraço a vida.
A velhice se afasta.
Se com a velhice me atraco.
A vida me despacha.
Melhor mesmo é fingir ser ainda criança.
Brincar com ambas e passar sorrindo.
Não lhes dar o gosto da certeza.
Jamais saberão se triste estou.
Finjo não ter juízo e rindo me vou.
Não dou, não troco e nem vendo.
O jeito de em tudo, achar graça e leveza.
Visto-me com armadura pura.
No salto rebolando, magia criando.
A luz se acende e o picadeiro vibra!
Nasci sem dentes e vou morrer sem eles.
Sorrio com os olhos e com a nobreza da alma.
Sai da frente tristeza, sou maluca beleza!
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