Existe
gênero no amor?
Me
questiono! Me aflijo! Quanta dor!
Será
possível dar-lhe gênero Senhor?
Nunca
ouvi falar de mulher amor!
Nem tão
pouco de amor homem!
Amor
menino já vivi, por pouco não morri!
Parece
que há algo!
Com a idade relacionada!
Quanto
mais velho, mais denso.
Sem
machucar a amada.
No
entanto amor criança.
Quando
parte leva a esperança.
Que
existe algo que não sei, devo admitir.
Tem
amores divertidos que nos fazem rir.
Amor
sisudo perde a graça.
Por vezes
de tão sério me pergunto.
Não
estarias tu de farsa?
Amor
espontâneo não precisa de adubo.
Cria
combustão só precisa de escudo.
Tem
coisas que fico a me perguntar.
Existiria
alguém que o pudesse explicar?
Acho que
não, e me perco na razão.
Não
adianta ponderar.
Só sei
sentir, não sei falar.
Quantos
tipos de amores pairam pelo ar.
Amor
sensível, indivisível.
Amor que
não sabe dar, só tomar.
Existe
até amor egoísta.
Fica sem
rabo qual lagartixa.
Mas não
se deixa apanhar.
Existe
uma infinidade que não sabe amar.
Por
ironia ou desatino.
Trapaceiam
até com o destino.
Geralmente
os que reclamam.
São os
que mais enganam.
Querem
muito e dão pouco.
Ainda
acham que amam.
Para amar
é preciso de inteligência usar.
Dá-se
tudo o que se tem.
O espera
retornar.
Porque só
os sábios.
Do voltar
têm a certeza.
Que o
amor mais livre.
Tem a
saudade a lhe cobrar.
O
regresso é certeiro ao dono verdadeiro.
Pois amor
que é amor.
Depois de
solto volta ao Senhor!
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