Passou o dia da poesia e nada fiz.
O momento é de mediocridade criativa.
Um nada me invade, mata de tédio.
Estou infeliz, o mundo está por um triz.
Busco algo que gere em mim, força motriz.
Acordei pensando na mediocridade.
Palavra forte, agressiva, de uso farto na vida.
Martelo de língua atrevida.
Vou cruzando o meio das partes.
Entre o melhor e o pior, indo pro abate.
Recorro ao site de etimologia.
Buscando a “Origem Da Palavra”.
Lugar virtual, sem igual.
Sinto-me a vontade, como num velho divã.
A qualquer instante, entra Freud e seu clã.
Leio no site que a “tadinha”.
Tem baixa qualidade.
Idem na capacidade.
Não é a melhor...
No entanto, longe está do pior.
Com o psiquiatra gasta até hoje.
Em função da dubiedade.
Ser medíocre no Olimpo.
Ou deidade na cidade.
Sou uma Divina Deusa.
De minha própria majestade.
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