O dom de poetar é traçar um diálogo entre mente, mão e papel. Abrir a alma errante, como a um véu. Seguir a rota aérea por onde tudo esvai. Não mentir, dizer apenas o que sente. Na verdade, há que se desnudar e libertar. Poetar é amar-se, conhecer-se, se abraçar às letras, render-se, sem motivos, deixar fluir a sensibilidade do coração. Voar o pássaro que há em você, num céu que vale a pena ler.
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