Crenças são pensamentos jamais revelados.
Não ouvirás bem sabes...
Tudo que me é guardado.
Fazer-te entender seria colocar palavras.
Em quadro, cuja
beleza só pode ser apreciada.
Quem há de descobrir os motivos.
Que
combinam texturas e pinceladas.
Movidas por paixão.
Quis fazer morada viva em teu coração.
Guardada em ti como pequena oração!
Lembrada em momentos de paz e solidão.
Apenas um cantinho.
Por menor que fosse, bastaria...
Saber-me assim já é alento.
Folego,
ânimo e sustento.
Guiando-te pelo universo.
Escutando meus
versos.
No breu do firmamento.
Amor não só de uma vida.
Que são
pequenas para tanto sentimento.
Tão simples esse amor.
Que desconhece
leis ou regras.
Não segue o tempo.
Ou condutas do viver.
Acontece somente!
Pleno se reconhece em meu viver.
Namorar é estar em amor.
Cultivá-lo e colher, seja como for....
É de quem produz.
O doce fruto que
seduz.
É um estado de doação sem nada pedir.
Independe de reciprocidade!
Apenas fonte que brota.
Fala todas as
línguas.
Como um poliglota.
Amor só nasce, jamais morre.
Se extingue em si mesmo.
À quem sempre
recorre para renascer.
Surge de um olhar antigo.
Onde repousa
um abrigo.
Nasce da paz que o abraço traz.
Doce sensação que igual.
Ninguém possui
mais.
Do calor que regula as batidas de um ser.
Neste infinito aconchego em você.
Nasce o amor de sensações.
Estranhas e
indecifráveis.
Conjugadas harmoniosamente.
Tal e qual, notas
musicais.
D’uma partitura única de almas.
D’onde habita música e calma.
É como um dom nato.
Que se descobre ao instrumento segurar.
Amar-te é sintonizar-me com o diapasão.
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