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23 de out. de 2016

JEZEBEL

Cansada, louvava e agradecia!
Mais agradecia que pedia.
Buscava o que precisava e queria!
 Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Doar era Lei, não se negando!
Ombros pesados, fardo carregando!
Tinha mais do que precisava!
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Pouco lhe era necessário!
Para ter alegria n’alma.
Força, sem sucumbir!
Energia na alma.
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

O horizonte se iluminaria!
A esperança era cultivada.
Florescia sozinha!
Sem precisar ser adubada.
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Sem desejar o que não lhe fosse devido!
Plano tinha com garra conseguido!
Sonhado, desejado e trabalhado!
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Tudo passaria!
Sempre em frente andaria.
O passo!
Devagar, lhe marcando o andar.
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Sem pisar em nada ou ninguém!
Para não dever.
A meta, não voltar!
Nem retroceder.
Conseguir vislumbrava.
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

As mãos lhe doíam!
Segurava e fraquejava.
Pés cansados no solo!
Marcados!
Trilha dolorida de gente perdida.
Corpo exausto, mente aturdida.
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

A alma machucada!
Que o tempo lhe desfaz.
Não olhe para frente!
Não há nada lá!
Nem para trás, tudo aqui jaz.
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Ainda sente pelos que se foram!
Aos poucos no caminho anda só...
Quantos não quiseram acompanhar.
Quantos queriam!
Foram os primeiros a debandar...
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Algo não harmonizava!
Dava mais que recebia...
Nada desejava!
Tudo era sem valia!
Não conseguia fechar as mãos.
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Todos se esvaiam!
Como água pelos dedos.
Buscavam e iam embora!
Sem vergonha ou medo.
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Levado tudo, nada deixado!
Em volta olhava, sozinha ficara.
No chão deitou!
Sem forças para andar.
Buscava o que precisava e queria.
 Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Deus acreditou piamente!
Que Dele não precisaria.
Lhe confiou mais e mais...
Sabendo o que queria.
Buscava o que precisava.
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Acostumada que estava!
Uma rainha impura e má!
Seria Jezebel!
Do hebraico!
Outro nome de Izabel prosaico.

Significando a “sem marido”!
Sem nenhum rei enxerido.
Exaltando Baal e Asherah!
Casada com o rei Acabe.
Nomeada pela história!
Como a rainha pagã.

Hoje seu império!
Passou á Líbano, Síria e Israel.
Jezebel!
Buscava o que precisava e queria!
Não esperava cair do céu!
Foi assim lhe ensinado!
Aprendeu sem escarcéu!

Quando tudo complicou!
Pintou os olhos de preto, e o cabelo arrumou.
Olhando pela janela do palácio!
A morte com zelo esperou.

Jezebel.
Não esperava cair do céu.

Jogada foi aos cães!
Cumprindo a profecia por Elias decretada.
Mulher de opinião.
Foi assim lhe ensinado.

Morreu sem escarcéu!
Orgulhosa para dedéu!

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