LAGARTIXA!

Sinto a intensidade o ar pesado, rarefeito.

Ando na contra mão da vida, indefinida!

Quem sabe o amor não exista!
Quem sabe é rabo de lagartixa!

Solta um pedaço!
Quando alguém lhe prende o abraço!

Morre algo em mim!
Enquanto decides se vais ou fica!

Perdi a noção de quando e quem me fez sorrir!

Mas passou a acontecer!
O que se há de fazer...

Foi morte lenta, silenciosa, sem autoria!

Me fazer invisível e sem valia!

Sinto falta de coisas!
Que deixei na despensa da vida!

Sonhos realizáveis!
Desejos palpáveis!

Vivo três vidas numa só!

A que lamenta e não consegue consertar!

A que sonha com algo que no futuro está!

E outra!
Que as vigia e não as deixa conversar!