“Ad libitum”
Teu colo!
Tem dias que o que mais quero é
colo.
Pendurar-me em teu pescoço,
amando sem desgosto.
Falar baixinho ao teu ouvido,
prendas guardadas.
Fatos vividos por essa estrada
perpetrada.
Te fazer sorrir com minhas
mancadas.
Me banhar nesse olhar de alma
lavada.
Te mostrar o que a mais ninguém
mostro.
Minha alma revestida e dura,
disfarçada de guerreira.
Que de perto é só ternura, mulher
menina e faceira.
Não quero muito, só o que gosto.
Braços e peito abertos, onde a
cabeça encosto.
Escutar do teu coração, no ritmo
do tum tum.
A vontade (Ad libitum).
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