Os que buscam por amor!
A vida tonteia os que buscam amor.
Aponta para um Norte, que no Sul está!
Balança, balanceia, do rumo a tirar!
Confunde, aniquila!
Transformando certeza em Tequila!
Entontece, empobrece, queima e arrefece!
Tira do prumo, não aponta rumo!
É moinho e vendaval!
Dezembro em carnaval!
É achar se perdendo!
É contabilidade, sem dividendos!
É abismo que atrai!
Sentimento que se vai...
Falta compreensão, sobra ilusão!
É imagem pelo avesso!
Só no fim sabe-se o começo!
É reunião de tudo!
Com excesso de absurdo!
Busca louca e intransigente!
Que transforma toda a gente!
O inteligente fica burro!
Bento Santiago vira Casmurro!
Por amor se é teimoso!
Em ser feliz um dia!
No tempo dos grãos de areia!
Tudo vira deserto!
Não há longe ou perto!
Para quem ama, geografia é tema incerto!
De um segundo para o outro!
O mundo é pequeno, a vontade se engrandece!
Transpor só apetece!
Os que buscam por amor!
Seguem rotas sem mapas!
Caminham trilhas e pegadas!
Sem saber que muitas jazem apagadas!
Buscam o que desejam encontrar!
Sequer sabem se está lá!
São beduínos nômades num deserto!
Que de dia mata queimando!
A noite congela lembrando!
São errantes no tempo, buscando o alento!
Encontrar o que se quer!
Não sabendo onde está!
Apenas com a certeza!
Que a isso se quer amar!
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