O Vagalume!
Quem és tu pequenino que passas a brilhar, a todos incomodar.
Exibes inocente tua luz indecente do rabo a clarear.
Voas pra lá e pra cá a se anunciar, mal sabes o perigo a te rondar...
Tem coisas viventes, que rangem os dentes.
Por não saberem brilhar.
São cobras, serpentes que no chão se arrastam.
Querendo te caçar...
Que inveja é essa que agride a luz e a tudo que seduz?
Não é você caro inseto pequeno e frágil, que causa furor.
É o que lembras às pessoas, que não alcançam as estrelas.
Como tu querem ser.
Os que fazem na Terra o firmamento existir!
Tu és o simples vagalume, que sem perceber...
Iluminas sutilmente a própria mão que te leva a fenecer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é sempre motivo de melhorias. Grata!