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4 de nov. de 2016

O VAGALUME!


O Vagalume! 
Quem és tu pequenino que passas a brilhar, a todos incomodar. 
Exibes inocente tua luz indecente do rabo a clarear. 
Voas pra lá e pra cá a se anunciar, mal sabes o perigo a te rondar... 

Tem coisas viventes, que rangem os dentes. 
Por não saberem brilhar. 
São cobras, serpentes que no chão se arrastam.
Querendo te caçar...

Que inveja é essa que agride a luz e a tudo que seduz? 
Não é você caro inseto pequeno e frágil, que causa furor.
É o que lembras às pessoas, que não alcançam as estrelas. 
Como tu querem ser. 

Os que fazem na Terra o firmamento existir!
Tu és o simples vagalume, que sem perceber...
Iluminas sutilmente a própria mão que te leva a fenecer...

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